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6 jogos sobre política

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Em epoca de eleição o povo brasileiro se mobiliza para vender e comprar a ideia daqueles que acreditam ser a criatura que vai modificar a história do país.

Assim muitos dedicam seu tempo para propagar a ideia do seu candidato que pode ser aquele que vai fazer menos bobagem em quanto estiver no cargo.

A expressão máxima da democracia é essa, o momento de escolher nas eleições quem vai ser aquele que vai colaborar para melhorar a situação do povo.

E baseado em todo o processo politico Brasileiro que não é nada fácil de entender mas é um dos mais simples do mundo se comparado ao sistema americano, foram feitos vários jogos que envolve o processo eleitoral, confira a lista que o jogosz separou:

Eleições -jogos sobre política

O jogo mais antigo da lista é o Eleições de 1981, lançado pela Grow e criado pelo ícone do português brasileiro Mario Seabra.

A pegada eleitoral se concentra mais no trabalho diário de campanha do candidato: os participantes assumem o papel de candidatos presidenciais de vários partidos fictícios, devem viajar pelo país e realizar comícios em cada cidade para arrecadar fundos para a caridade.

O mais legal é que cada cidade tem uma das cinco direções políticas diferentes (sim existem posições além de direita e esquerda), e seu trabalho como candidato é persuadir os cidadãos de cada cidade com partidos políticos favoritos, contrários aos seus a votarem em você!

Bem, o que aconteceu na vida real, os diferentes estados do Brasil são estatisticamente mais consistentes com determinados candidatos.

Também há mídia, notícias e rumores no jogo que afetam a popularidade dos candidatos.

Nesse jogo, o texto das cartas guarda uma estreita relação com os momentos políticos vividos no início do Brasil: os últimos anos do regime militar e a transição para a redemocratização do país.

Até porque era impossível começar o jogo das eleições presidenciais diretas nos primeiros dias da ditadura presidencial.

Corrida Presidencial

Em 1998 (relançado em 2006), Sérgio Halaban, André Zatz e Sílvia Zatz emitiram suas próprias eleições presidenciais interessantes através do Game Office.

Na “Campanha Presidencial”, o jogador é o chefe de campanha dos candidatos à presidência e à vice-presidência brasileira – sim, o próprio Brasil!

O tabuleiro do jogo é um mapa do nosso país, dividido por região, e usa os nomes de todas as unidades federativas.

O objetivo de cada participante é determinar as ações que um candidato presidencial deve realizar em cada turno, como viajar para diferentes estados, anunciar na TV, investir em outdoors e folhetos, formar alianças ou condenar o adversário, etc.

As eleições realizam-se a cada três turnos, sendo o primeiro turno encerrado com debate entre os candidatos, e no segundo turno apenas dois foram mais votados.

Muito fiel ao que aconteceu durante a campanha, mas com certo senso de humor, “Corrida Presidencial” tende a deixar de lado a mímica: essa corrida é sobre o período brasileiro.

Bra$ilis

Neste jogo feito por Thiago Brito, Yuri Fang e Renato Sasdelli, lançado pela Galapagos Games em 2010, podemos ver pela arte da caixa que a amargura e ironia do escândalo de corrupção na política brasileira é o mesmo: Não importa o escândalo, tudo acaba em pizza.

Se isso não bastasse, o título do jogo tem um cifrão irônico em vez do “S”. Não há dúvida de que o designer se inspirou nos problemas do próprio país para criar este conceito.

Em “Bra$ilis”, jogadores precisam chegam ao poder políticos que querem buscando conquistar o voto do povo. Até agora, não há nada novo.

No entanto, o tom amargo e irônico do jogo é particularmente proeminente em comparação com outros jogos: golpes, falsas acusações, alianças fraudulentas, suborno e outros atos ilegais são parte integrante do mecanismo do cartão de jogo. Essas cartas são escandalosas e absurdas.

A população até tem seu próprio controle no conselho de administração para avaliar a raiva dos candidatos eleitorais.

Em Bra$ilis, políticos honestos que seguem as regras do jogo acabam se tornando corruptos.

Até mesmo o código de barras na caixa da embalagem foi re-expresso como uma barra de prisão para funcionários corruptos.

Eleições 20XX

“Eleições 20XX”, de Bruno Carvalho e Pablo Ribeiro, era para lançar em 2018 pela Legião Jogos, mas, infelizmente, este jogo não atingiu a meta de financiamento coletivo.

No entanto, ele ainda está disponível online no Tabletopia e no jogo “emulador de desktop”, e pode ser adquirido em plataformas como o Steam.

Aqui, os participantes também vão ser os candidatos presidenciais que têm gerado disputas entre eleitores e votos, e também vão vivenciar o pessimismo e a libertinagem, principalmente nas ações possíveis e nas referências artísticas “sutis” aos candidatos.

Todo mundo parece inexplicavelmente familiar…

Além de ter vários debates ao longo do jogo e obter zero votos, o jogo também conta com um sistema para atrair eleitores e “roubá-los” de outros candidatos, se a campanha der certo, pode ser convertido.

A chave é que o “bom movimento” aqui inclui vários comportamentos suspeitos, como troca de benefícios, suborno e doações ilegais.

Considerando o histórico de desenvolvimento e o nome do jogo, observe que o autor não parece estar otimista sobre o processo eleitoral atual ou o processo eleitoral futuro.

Vossa Excelência

Outro e mais recente jogo de 2018 é Vossa Excellence-O jogo político publicado por Fernando Prado e Marcelo Dias.

Em termos de ironia e certas técnicas, as pegadas são muito parecidas com as de Bra$ilis e Elections 20XX, mas o tema é um pouco diferente: entre vocês, os jogadores foram selecionados. Todos eles desempenham o papel de deputados federais recém-chegados à Câmara de Comércio.

O objetivo do jogo é evitar o impeachment durante o mandato de quatro anos, ao mesmo tempo que obtém apoio, influência e dinheiro dos eleitores para garantir a reeleição nas próximas eleições.

O jogo tem como objetivo imitar a vida política de um agente, que deve aprovar leis, aliar-se a outras partes e ficar longe de escândalos … ou pelo menos impedir que sejam descobertos.

Seu incidente reflete o que aconteceu no Brasil real e as várias violações que vimos cometidas por membros desta classe política.

Também aqui o pessimismo é óbvio, e é precisamente por causa do tom humorístico que finalmente mostra um sentimento geral de que a corrupção na vida pública foi dada como certa.

Excelência

Chegamos ao último ‘item’ da pequena lista, se você busca excelência na Ludopedia ou BoardGameGeek, não encontrará nada.

Acontece que o jogo é o “Trabalho de Resumo do Curso de Design Visual” (UFRGS) de Leônidas Soares Pereira em 2016.

Os participantes desempenham o papel de membros do parlamento, e cada membro tem sua própria base comum no campo político (conservador / progressista, liberal / estatístico) e objetivos específicos.

Ao simular o mecanismo de reuniões temáticas do Congresso, os parlamentares buscam aprovar projetos que atendam a seus objetivos e proibir outros projetos que violem seus interesses.

O que precisa ser ressaltado é que em “Excelência”, o autor tenta reproduzir o processo do que deve ser feito, ou seja, é impossível que os associados tenham irregularidades e planos.

Podemos sonhar em conseguir tudo isso em um futuro próximo? Tudo pode começar a acontecer nesse jogo basta ter uma votação.

Coisas comuns na lista

Uma coisa que da para notar é que todos os jogos fazem referência aos costumes eleitorais nacional.

Algumas referências são mais cautelosas e sérias, outras são mais óbvias e irônicas. Algumas referências são universais – isto é, envolvem a política geral em todo o mundo – outras referências são específicas do nosso país.

Se gostou desta lista de jogosz confira outros jogos em nosso site.

2 Comments
  1. […] ter de 2 a 4 jogadores, e elas têm uma duração aproximada de 10 minutos, o que viabiliza o fator replay do jogo, que pode ter várias partidas disputadas em um curto período de […]

  2. […] de um novo turno começar, a fase O Tempo Passa faz com que todas as cartas de poder dos jogadores sejam descartadas e os elementos adquiridos sejam removidos, além do dano causado […]

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