10 Melhores jogos Indies
Os games independentes, também conhecidos como games indies, são aqueles produzidos por um pessoa ou um grupo de desenvolvedores e artistas que não são vinculados a grandes estúdios de games.
E muitos deles contam com alta qualidade, jogabilidades inovadores e, acima de tudo, preços acessíveis aos usuários. Pra ficar mais fácil você conferir alguns dos melhores, preparamos uma lista com 10 títulos bem legais.
Minecraft
É difícil negar o impacto que Minecraft teve na indústria dos games como um todo. O jogo da Mojang mostrou, já no início da década, que era possível que jogos indie obtivessem o mesmo ou até maior sucesso do que jogos AAA, se tornando atualmente o jogo mais vendido de todos os tempos.
A genialidade de seu conceito, que abre possibilidades infinitas, tornam o jogo absolutamente atemporal, podendo ser aproveitado em 2020 do mesmo jeito que era aproveitado em 2011.
Dead Cells
Dead Cells tem um dos gráficos em pixel art mais genuinamente impressionantes de qualquer jogo. Personagens grandiosos, movimentos fluidos que misturam a segunda e a terceira dimensão e efeitos de iluminação bárbaros compõem cenários de cair o queixo.
Não só isso, a jogabilidade que mistura roguelite e metroidvania criando um novo gênero – o roguevania – consegue ser inovadora em um meio que está mais saturado a cada dia. Tudo isso se torna ainda mais impressionante quando se sabe que a Motion Twin, desenvolvedora do jogo, nunca havia lançado um jogo comercial antes.
Hellblade: Senua’s Sacrifice
É raro encontrar jogos que tratem de assuntos tão sensíveis e pesados como transtornos mentais, e ainda mais difícil encontrar algum que o faça tão bem quanto Hellblade: Senua’s Sacrifice, da Ninja Theory.
A história incrível não trabalha sozinha, porém, já que a jogabilidade incluindo sua dificuldade acentuada trabalha juntamente para uma atmosfera tenebrosa, pesada e, principalmente, representativa do terror que são os transtornos mentais.
Divinity: Original Sin 2
É incrível como Divinity: Original Sin 2, da Larian Games, consegue superar o já fantástico primeiro jogo da série em todos os aspectos. Se passando séculos depois de Divinity: Original Sin, o jogo consegue ter uma história ainda mais profunda e narrativamente consistente, com um folclore quase infinito de lendas, mitos, divindades e criaturas.
Financiado originalmente com uma campanha do Kickstarter que conseguiu cumprir sua meta em menos de 12 horas, é difícil que algum doador tenha saído decepcionado.
Cuphead
Vagando pela vasta biblioteca de jogos indie, é sempre gratificante se deparar com um jogo que se destaca pela sua direção de arte única. Difícil é ter essa sensação depois de jogar Cuphead, da Studio MDHR.
O game, que ganhou fama justamente pelos gráficos que referenciam as clássicas animações dos anos 30, te conquista pelo carisma infinito dos seus cenários e personagens, mas te prende na dificuldade. Cuphead é extremamente desafiador, lembrando run and guns como Metal Slug, mas com um charme da Disney que não te deixa desistir.
Stardew Valley
Desenvolvido por uma única pessoa, Eric Barone, mais conhecido como ConcernedApe, Stardew Valley é muito mais do que um simulador de fazenda, ou até mesmo do que uma homenagem aos antigos jogos de Harvest Moon.
Além de uma jogabilidade viciante, ele consegue criar um mundo acreditável e cheio de carisma, onde não só cada pessoa, como cada animal e pedaço do mapa possui uma personalidade única e memorável graças a uma direção de arte impecável. Assim, o jogador se perde nesse universo maravilhoso, onde horas passam como minutos.
Into the Breach
Muito difícil e ainda mais recompensador, Into the Breach consegue, de certa forma, ter um sistema de jogo extremamente complexo que consegue ser transmitido naturalmente, sem requerer nenhum esforço do jogador, que já está se preocupando em criar táticas para solucionar cada estágio do jogo, que mistura estratégia e puzzle.
A atmosfera de horror e a liberdade para escolher as fases jogadas, somadas ao gameplay genial, tornam Into the Breach a obra prima da Subset Games.
Undertale
Undertale talvez seja o melhor case de sucesso da indústria indie: feito por uma pessoa só, Toby Fox, e sem o poder das propagandas, o jogo chegou aos holofotes puramente no boca a boca dos jogadores, todos absolutamente encantados. E não é difícil entender o motivo.
O jogo tem aquele humor irônico e autodepreciativo que a internet adora, personagens e músicas marcantes acima de tudo, um comentário metalinguístico sobre violência e empatia. Obrigatório pra quem quer entender o poder dos jogos.
Gorogoa
O que Jason Roberts conseguiu criar um Gorogoa é surpreendente. O jogo não só possui um gameplay inovador, que consiste em juntar imagens distintas para criar um mosaico, como também conta uma história sutilmente emocionante.
Os belíssimos gráficos desenhados à mão e a trilha sonora impactante ajudam a criar a atmosfera simultaneamente tensa e nostálgica, enquanto as animações suaves dão a impressão de um enredo contínuo, mesmo que hajam muitos saltos temporais e de localização.
Return of the Obra Dinn
Um dos jogos mais inovadores na memória recente, Return of the Obra Dinn, desenvolvido pelo estúdio 3909 LLC, liderado por Lucas Pope, aperfeiçoa a jogabilidade de detetive à medida que consegue balancear sua dificuldade e o sentimento de descoberta do jogador.
O sentimento total de liberdade enquanto se explora o navio Obra Dinn é acompanhado por aspectos artísticos magistrais que constroem uma atmosfera como nenhuma outra. Esse jogo oferece, com certeza, uma das experiências mais satisfatórias que algum jogo já ofereceu.
Gostaram? Para mais posts como esse acesse aqui.
[…] independentes são jogos criados por um pequeno grupo de desenvolvedores ou até mesmo por uma única pessoa, sem a ajuda de uma grande empresa de desenvolvimento ou […]